Mamoplastia de Aumento
Implante de Silicone
A mamoplastia de aumento com implantes de silicone é uma das cirurgias plásticas mais realizadas no mundo. Está indicada em pacientes com mamas muito pequenas ou médias que desejem aumentar as mamas dando um aspecto mais bonito. A mamoplastia de aumento pode ser realizada também em associação com e lipoaspiração e enxertia de gordura para resultados mais naturais e para correção de assimetrias, a chamada mamoplastia híbrida. Os implantes atuais possuem grande tecnologia, garantindo uma boa compatibilidade com o corpo e resultados mais duradouros, sem necessidade de trocas programadas. O acompanhamento das mamas segue sendo realizado anualmente com a realização de consultas médicas e exames habituais. Esse procedimento pode aumentar a projeção e o tamanho dos seios, melhorar o equilíbrio e as proporções do corpo, além de contribuir para a melhora da autoestima e autoconfiança da paciente.
Procedimento
A mamoplastia de aumento é uma cirurgia bem tranquila e segura. Pode ser realizada sob bloqueio e sedação ou anestesia geral e dura em torno de 1-2h. Os implantes de silicone podem ser colocados por 3 acessos principais:
– Sulco inframamário: Corte de 4-5cm embaixo das mamas, de forma que não fica aparente de pé e fica escondido em trajes de banho. Proporciona excelente acesso para realização da cirurgia.
– Periareolar: Corte na transição da aréola para a pele da mama, costuma ficar bem camuflado e proporciona bom acesso para a cirurgia.
– Axilar: Corte na região da axila, necessitando de materiais especiais para a confecção do local que será colocado o implante. Possui acesso limitado para a realização de algumas táticas cirúrgicas na cirurgia de implantes mamários. As próteses podem ser colocadas em 4 planos principais:
– Subglandular: Logo atrás da glândula, na frente do músculo peitoral. Excelente plano para pacientes que possuem boa espessura de mama, principalmente em sua porção superior e medial (região do colo mamário). – Subfascial: Muito semelhante ao plano subglandular, porém conta com uma camada a mais para cobertura da prótese, a fáscia do músculo peitoral.
– Submuscular: A prótese é colocada atrás do músculo, camuflando e estabilizando o implante. Útil para pacientes com pequena espessura de mama.
Atualmente o plano submuscular total quase não é utilizado, sendo indicado o “dual-plane”.
– Dual-plane: A prótese é colocada uma parte embaixo do músculo e outra parte embaixo da glândula. Desta forma, podemos associar as vantagens das 2 técnicas em pacientes com pequena espessura da mama.
Recuperação
A recuperação da mamoplastia de aumento é tranquila. A dor costuma ser leve e responde bem aos analgésicos prescritos. O uso do sutiã cirúrgico é indicado pelo maior tempo possível no primeiro mês e vai sendo retirado aos poucos no segundo mês. O acompanhamento com fisioterapeuta especialista em cirurgia plástica proporciona maior conforto, retorno mais precoce às atividades e evita dores e desconfortos ocasionados pela imobilidade. O retorno ao trabalho costuma ocorrer após 5 a 7 dias a depender da atividade exercida. O retorno às atividades físicas é realizado de forma gradual a partir do primeiro mês.
Dúvidas comuns sobre próteses de mama
O tamanho da prótese é decidido em consulta juntamente com o cirurgião, avaliando fatores como: Qualidade e elasticidade da pele, tamanho da base da mama, largura do tórax, desejo e expectativa da paciente.
Existem basicamente 3 formatos de próteses:

– Redondas – São as mais utilizadas e costumam apresentar um aumento uniforme da mama, conseguindo boa projeção e colo adequado.

– Anatômicas ou em gota – São próteses com formato mais semelhante a mama natural, geralmente indicadas em reconstrução de mama ou pacientes que desejem resultados bem naturais, com colos mais discretos. O custo geralmente é maior.

– Cônicas – Próteses em formato de cone, que priorizam a projeção mamária (o quanto a mama se projeta para frente. São menos utilizadas na nossa prática clínica.
As próteses de mama são colocadas atrás da glândula mamária e não interferem na produção de leite. Habitualmente as pacientes conseguem amamentar normalmente com implantes.
Atualmente não existe uma recomendação de trocar as próteses devido ao tempo. A paciente deve ser acompanhada anualmente e a troca é indicada apenas em caso de alguma complicação.
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